Você já deve ter ouvido falar em alguma dieta ou substância apresentadas como milagrosa para desintoxicar o organismo. Também é possível que tenha ouvido falar em alguma especiaria mágica com propriedades detox.

A verdade é que não há nada comprovado nesse sentido. A única certeza, até o momento, é que temos um órgão capaz de lidar com as toxinas do organismo: o fígado. 

Foi pensando em alimentos bons para o fígado e seu funcionamento que desenvolvemos este artigo. Precisa de ajuda real com detox? Siga a leitura.

Vegetais crucíferos

Os crucíferos, como brócolis e couve-flor, são “experts” em propriedades inflamatórias, antioxidantes e também no combate ao câncer.

A cafeína ingerida por uma pessoa que consome bastante vegetais crucíferos, por exemplo, é metabolizada pelo fígado com mais facilidade e, depois, eliminada. 

Além da ação antioxidante, os crucíferos são ricos em vitaminas, fibras e minerais. Por tudo isso, são considerados fundamentais para quem deseja manter uma alimentação saudável, com nutrientes que melhoram o funcionamento do organismo. 

Na superfície, esses vegetais têm um desenho que lembra uma cruz. Entre os principais crucíferos, destacam-se:

• Brócolis;
• Couve-flor;
• Rúcula;
• Nabo;
• Agrião. 

Outros vegetais, que não possuem o formato, também fazem parte dos crucíferos, como repolho, couve e couve de Bruxelas.

Os crucíferos também possuem uma substância chamada sulforafano. Entre outras atribuições, essa substância estimula enzimas do organismo que impedem a ação de agentes cancerígenos.

Gengibre

O gengibre tem a fama de aumentar a taxa metabólica. Essa raiz também tem muita capacidade para melhorar a saúde de pessoas com doenças no fígado, principalmente quando o problema está ligado à obesidade.

O alimento tem uma longa história de uso medicinal com suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Por isso, é outra importante referência quando o assunto é detox.

Além disso, é um alimento com baixo teor calórico: 80 kcal, em 100 gramas. E você consegue encontrá-lo de diversas formas:

• fresco;
• em conserva;
• cristalizado;
• seco;
• em pó.

O gengibre também vem mostrando eficácia em tratamentos alternativos de câncer. O motivo: a grande quantidade de gingerol, uma substância com propriedade antioxidante.

A ingestão de uma colher de chá de extrato de gengibre por dia pode trazer resultados bem significativos, como auxiliar quadros inflamatórios, melhorar a função hepática e até diminuir a taxa de gordura no fígado.

Aveia

Quando se fala em socorro ao fígado, quase sempre, o foco deve ser a prevenção do acúmulo de gordura no órgão. Ponto para os consumidores inveterados de aveia e grãos integrais, alimentos que ajudam bastante nessa missão.

A aveia tem ação bem semelhante a determinados medicamentos, sendo capaz, por exemplo, de reduzir o colesterol e o açúcar no sangue.

O consumo de aveia também melhora o sistema imunológico, é anticâncer, anti-aterosclerose e, sim, pode ser considerado um detox, pois incluir aveia na dieta melhora a função hepática.

No controle do peso, a fibra solúvel da aveia tem uma ação no estômago que retarda o esvaziamento gástrico. Resultado: a pessoa se sente cheia (saciada) por mais tempo. 

Os antioxidantes e fibras da aveia também ajudam a reduzir a pressão arterial. Um dos antioxidantes do alimento, por exemplo, eleva a produção do óxido nítrico, molécula que consegue dilatar os vasos sanguíneos.

Chlorella

O nome é diferente: chlorella. Trata-se de uma alga rica em nutrientes que está chamando cada vez mais atenção. O motivo: os benefícios que pode oferecer à saúde humana. Embora tenha esse nome estranho, esse alimento é capaz, inclusive, de auxiliar na função detox. 

Como suplemento, essa alga provou que pode melhorar os níveis de colesterol e livrar o corpo de toxinas.

A chlorella é uma alga de água doce verde, com pelo menos 30 espécies e nutrientes essenciais, como aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais. Também são uma ótima fonte de fibra.

Pode ajudar o organismo a se desintoxicar, removendo metais pesados e compostos nocivos para os humanos. 

Em pequenas quantidades, ferro e cobre, por exemplo, são bem-vindos para o organismo. Mas em quantidades maiores, se transformam em inimigos tóxicos, tal qual cádmio e chumbo.

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